Exclusão de Soldado na PMSC

Esta postagem foi colocada pelo soldado Gil da cidade de Palhoça/SC no dia 07 de abril no FORUM da APRASC, e segundo informações o ato de excluir o soldado Quint foi anulado, pois a Justiça Militar deteminou que fosse aberto um outro Pocesso Administrativo Disciplinar, vale ficar atento. 

Boa noite Srs Aprasquianos! 

NOTA: 
I - ESTA MENSAGEM É SOMENTE OBJETO DE LEITURA DE PRAÇAS.
II – NÃO TRAZ CUNHO MULTIPLICATIVO NEM CONFRONTA QUEM QUER QUE SEJA.
III- AQUELE QUE NÃO FOR PRAÇA OU NÃO TENHA DISCERNIMENTO SUFICIENTE  PARA ANALISAR CRITICAMENTE E CRESCER NO DIREITO DA LIVRE EXPRESSÃO, SEQUER DEVE ACESSAR MUITO MENOS LER.
IV- SE VOCÊ É CONSCIENTE E SABE DIFERENCIAR AS COISAS, ENTÃO PROSSIGA, DO CONTRÁRIO PARE POR AQUI MESMO E VOLTE A SER O QUE VOCÊ É, ALIÁS, O QUE VOCÊ É?

Uma noite não tão boa assim, dado os acontecimentos do dia de hoje, é provável que a maioria dos Srs ainda não saibam, então venho lhes informar.

Saiu hoje a tarde a primeira manifestação de autêntica perseguição ao movimento deflagrado em 22 de dezembro por senhoras vítimas deste DesGoverno e também de pessoas inescrupulosas vingativas e altamente perturbadas em sua ira, o que aconteceu? Ora aconteceu o que algumas pessoas dotadas de muito poder queriam e fizeram, mesmo quem sabe sem medirem a real visão das coisas, mas é verdade pelo menos por enquanto, me refiro a primeira decisão sobre PADs aos quais muitos policiais militares, verdadeiros Guerreiros das ruas e jamais guerrilheiros como quis rotular o Sr. Governador estão sendo agraciados.

O Soldado Marcelo QUINT da Silva do 4º BPM  recebeu a decisão do PAD com a seguinte expressão em caixa alta e negrito “EXCLUSÃO A BEM DA DISCIPLINA”, isto mesmo querem excluir um excelente policial que jamais mediu esforços para prestar segurança à sociedade, com menos de dez anos de PMSC, tendo serviço em Brusque, Palhoça e atualmente em Florianópolis, Quint sempre foi um exemplo de abnegado policial, companheiro exemplar, pessoa do mais alto nível, tendo uma família maravilhosa e extremamente correta.

Cumpriu sempre com suas missões, lembro que quando criamos o GRT de Palhoça, que foi o pioneiro para que todos os demais da Grande Fpolis fossem criado, este jovem policial de pronto aceitou o desafio e juntou-se a nós, quando o pensamento era unicamente a preservação da ordem pública com o combate eficaz e eficiente contra marginais em prol da  comunidade Palhocense, atitude esta, que pessoas que hoje perfilam na PM Palhocense jamais tiveram, existem lá aqueles que se utilizam da farda e do poder para benefício próprio, alguns trocam competência por ingressos e convites em festas e outros trocam amizades, honestidade e profissionalismo por puxa-saquismos, tudo isto é claro, muito diferente do Sd Quint , um autêntico policial de rua que em muito contribuiu para a segurança de pessoas que nunca tivera visto antes.

As perseguições a este valoroso policial iniciaram ainda em Palhoça, quando no atendimento de uma ocorrência foram vítimas de um choque em viatura policial, onde um masculino sem carteira colidiu com sua viatura e por isso o Sd Quint e outro policial passaram a serem perseguidos por algumas pessoas da Polícia Militar em Palhoça, “castigos” por terem colidido uma viatura foi só o começo, pois, ficou a ira de querer punir a qualquer custo e que agora culminou em uma séries de inverdades, invenções e revanchismo, isto é o que se tornou a PMSC para alguns.

Hoje no início da tarde tive acesso aos autos do PAD e sua conseqüente ou melhor dizendo inconseqüente decisão, expressões como “sentimento do dever cumprido”, “está provado” “fica claro” e tantas outras realmente direcionam qualquer decisão.

Srs, em processos é inadmissível expor sentimentos, não se está brincando com bonecos e sim tratando-se da vida de pessoas, seres humanos, aos menos atentos, expor opiniões de conduta sem provas é um absurdo, se não há provas, como então está provado ou ficou claro? – Não dá para entender, essas expressões, tampouco a decisão, pois, juridicamente falando o processo está recheado de vícios processuais, como podem imputar penalidade quando não embasada em fatos e provas legais? O próprio Libelo está incompatível com a decisão, penso que misturam as coisas e simplesmente acusaram e julgaram a seu bel prazer, ou temendo o pior, já havia julgamento mesmo antes do PAD, ou seja, a intenção já estava pronta, só necessitava a formalização do ato.

Portanto, Srs, a exclusão ao bem da disciplina é totalmente descabida e arbitrária, uma vez que não existem nos autos materialização compatível ao ato punitivo, as próprias imputações requerem fatos e efetivamente provas, o que de fato não se vislumbra naquele PAD, ou seja, totalmente viciado.

Finalmente, saiu agora as 21:30h manchete do Diário Catarinense de amanhã veiculada na RBS TV “soldado da PM expulso por motim de dezembro passado”, expulso como ainda restam recursos, motim, qual onde? Aquilo que houve em dezembro só é motim na cabeça do Governador e de alguns oficiais, pois, a verdade todos bem sabem não é isto, foi um movimento de mulheres e familiares por justiça e por nossas vidas, vidas que diga-se de passagem algumas pessoas estão querendo interromper.

Trago aqui meus sinceros cumprimentos a este valoroso policial que ajudei a crescer como profissional e que também aprendi muito, um grande amigo, parceiro de ocorrências e também de injustiças como esta que ora o assola.

Força meu amigo, Deus está conosco e vai sim punir estes Srs mal feitores.

A todos cabe a reflexão, de que vale nossas vidas, enquanto estes estiverem atropelando leis, justiça, honestidade, VERDADE e lealdade em nome de duas mentiras.

Cordialmente e triste pela falência da cordialidade, reconhecimento, justiça e dignidade humana dentro da PMSC.

Sd Gil Norton Amorim

Palhoça – hoje fui entregar a defesa do PAD 038 e soube que diziam que serei excluído também, pobres de espírito e dignidade!!! 

http://www.aprasc.org.br/forum/index.php?topic=12267.0