terça-feira, 5 de maio de 2009

Policiais Militares de Alagoas se preparam para aquartelameto


 Movimento dos Militares

 

No dia 5 de maio todo o Corpo Militar estará promovendo um ato de solidariedade para a população alagoana com o objetivo de garantir o estoque do banco de sangue do Hemocentro de Alagoas (Hemoal) que constantemente fica abaixo da necessidade diária.

 

Na ocasião, os militares também farão um protesto contra o descaso do Governo do Estado com a segurança pública pelo descumprimento da lei nº 6.823, assinada pelo atual governador Teotonio Vilela Filho e publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nº 124, de 29 de junho de 2007 (datas-base 2006, 2007 e 2008); além do resíduo de 7% pendente de um acordo anterior.

 

Em consequência disto, o Movimento de Classe dos Militares Estaduais faz uma alerta desde já para toda a população do Estado, avisando sobre os perigos que podem correr ao sair de suas casas no dia 5. Em contra partida, pedem desculpas pelos transtornos que podem ocorrer devido a esta situação, mas afirmam não terem outra alternativa na busca de se fazer cumprir suas reivindicações por parte do governo.

 

A “Operação Solidária” será realizada a partir das 8hs, na Praça da Faculdade, no Centro. Uma unidade móvel do Hemocentro de Alagoas (Hemoal) estará durante todo o dia 5 dando apoio ao movimento dos militares.

 

Negociações - Em 2007, o atual governador assinou um termo de compromisso juntamente com as entidades representativas da classe militar e os Comandantes Gerais, para que em abril de 2008 o canal de negociação fosse aberto para a categoria, com o intuito de ajustar as datas-base de 2006, 07 e 08; e restituir os 7% residuais para a tropa. Em abril de 2007, o governo assinou um acordo aprovando a lei nº 6.823, referente à data-base.

 

Já no final de 2008, uma comissão de negociação do governo foi formada presidida pelo secretário de Estado da Defesa Social, Paulo Rubim, com o principal intuito de manter o diálogo com o funcionalismo público estadual. De lá para cá, os representantes de associações vêm participando de reuniões constantes, mas sem nenhum posicionamento positivo do governo. Passados quase dois anos, o Executivo ainda não cumpriu o acordo.

 

Por não chegarem a um consenso, na última assembleia realizada no dia 15 de abril, em frente à Praça dos Martírios, no centro de Maceió, os militares decidiram pelo aquartelamento de 24 horas para o dia 5 de maio.


Fonte:

http://www.acsalagoas.org.br/?noticia,251

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