quarta-feira, 29 de setembro de 2010

“Policia não pode ser espaço de atividade política”- Raimundo Colombo

O candidato Raimundo Colombo no debate na RBS utilizou esta frase em resposta ao candidato Valmir Martins acerca da pergunta sobre a anistia dos Praças, anistia esta não cumprida pelo ex-governador LHS, com o aval dos democratas

Para o bem da verdade e enquanto Vice presidente da Aprasc (Regional Norte de SC), reservo-me ao direito de responder tal afirmação e sinceramente espero que tal resposta seja publicada e ou divulgada por todos.

Quem iniciou a lógica de utilização das instituições militares como espaço político foi o ex-governador LHS, quando em 2002 chamou a entidade para conversar e prometeu que mudanças substanciais ocorreriam caso o mesmo obtivesse sucesso nas eleições daquele ano.

Ressalte-se que os Praças das instituições militares estaduais sempre foram alijados de todo o debate político e por conta disso diversos abusos ocorriam (e lamentavelmente ainda ocorrem) no interior dos quartéis.

Naturalmente que com o discurso de mudança, o discurso da esperança, o discurso que levou às lágrimas centenas de Praças (por conta de estes de fato acreditarem no então candidato LHS), o mesmo (LHS) obteve o apoio maciço da categoria, pois esta, como dito acima, historicamente sempre foi massacrada no interior dos quartéis e uma possibilidade de mudança por certo terminaria com o apoio e o envolvimento de muitos na atividade política (no caso aqui, atividade política de apoio a LHS), hoje criticada pelo Sr. Raimundo Colombo.

Após a eleição e com o vitória de LHS (2002) os praças perceberam que haviam sido enganados e pelo Sr LHS, que simplesmente “esqueceu” seus compromissos, “esqueceu” sua promessa de mudar a lógica autoritária vigente no interior dos quartéis.

A aprasc então, iniciou um processo de cobrança das referidas promessas, afinal a entidade e os seus associados acreditaram defenderam LHS e portanto, nada mais justo que após vitória o mesmo cumprisse com sua palavra, fato que como se percebe hoje não ocorreu e pior, além de não cumprir a palavra o mesmo usa toda a sua influencia para prejudicar tanto a Aprasc como os Praças como um todo.

A entidade, após perceber o quão vil e demagogo era e é o Sr. LHS e os seus, resolveu então defender seus interesses através da eleição de um parlamentar, visto que como se percebeu poucas ou nenhuma autoridade, seja ela civil ou militar preocupou-se ou se preocupa com os trabalhadores da base da segurança pública, trabalhadores estes, diga-se de passagem que arriscam literalmente suas vidas para proteger a sociedade e que no entanto nunca tiveram o reconhecimento devido, fazendo então necessário que estes trabalhadores adentrassem no mundo político para defender seus interesses, visto que nenhum Governador ou autoridade teve a coragem de realmente cumprir com sua palavra.

A eleição do Dep. Sargento Amauri Soares é o reflexo do abandono e da traição por que passaram os Praças de Santa Catarina. Abandono das cúpulas das instituições e traição daqueles que um dia prometeram mudanças e que após eleitos simplesmente “esqueceram” suas promessas e ainda utilizaram toda a estrutura do Estado para calar aqueles que de fato falam a verdade.

Para terminar e para o bem da verdade que fique claro para todos que quem de fato inicio a lógica de fazer das instituições de segurança pública espaço para atividades políticas foi o Sr. LHS e que o mesmo fomentou ainda mais tal lógica, pois enganou e desafiou toda uma categoria que acreditou que o mesmo teria ao menos a dignidade de cumpri com a palavra empenhada, fato que não ocorreu, obrigando então as instituições a procurarem formas de se fazerem ouvir. Lamentavelmente os atuais e antigos mandatários do poder estadual ainda não acordaram para a realidade de que os Praças são seres humanos, cidadão e não acéfalos como alguns ainda insistem em imaginar.

Ao invés de falar asneiras, o Sr. Raimundo Colombo deveria sim era responder claramente o ofício da entidade no qual consta a pauta de reivindicação da categoria, pauta esta que não inclui uma mudança radical, como alguns insistem em afirmar, mas simplesmente o cumprimento de leis em vigor e a instituição do respeito, da honra, da verdade como sendo os principio basilares principais que devem moldar as instituições militares estaduais, visto que tais palavras, ao que se percebe, não constam nos dicionários, nem do Sr. Raimundo Colombo e muito menos no dicionário do Sr. LHS.

Sd Elisandro Lotin de Souza
Vice- Presidente da Aprasc - Regional Norte

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

BRASIL, o país dos golpistas: Do “Plano Cohen” a “Carta Brandi”.

Companheiros, como estamos a um mes das eleições neste país e diante de um possível fato histórico para esta geração em virtude de uma candidata mulher vir a ser a primeira do sexo feminino a ocupar a cadeira do mais alto comando da nação.
E de uma onda com varias denuncias contra o atual governo e sua candidata e com a mais recente de um possível vazamento dos dados sigilosos de alguns membros do candidato da oposição e sua filha.
Encontrei na net algumas passagens da história de nosso país sempre próximo das eleições que quase não conhecemos e gostaria de compartilhar com os amigos e que observem como estamos sendo manipulados.


Receita Federal afirma que Verônica Serra autorizou abertura de seu sigilo fiscal. E a FOLHA é desmascarada. Mais uma vez.
Rogério Mattos Costa, Madrid, 01.09.2010
A Receita Federal afirmou ontem ter um documento, uma procuração da filha de Serra, com assinatura reconhecida em Cartório, autorizando a abertura de seu sigilo fiscal em 2008.
Mas a FOLHA, transformada em panfleto de campanha tucana, não disse nada sobre isso em sua matéria apócrifa de hoje, que não vem assinada por nenhum jornalista.
Algo que foi noticiado ontem até pelo próprio ESTADÃO no corpo de matéria publicada hoje.
É claro que, na manchete do combalido jornal dos Mesquita aparece apenas a denuncia de que “O sigilo da filha de Serra foi violado”, sem esclarecer que existiu o pedido da própria contribuinte, o que aparecerá apenas para os leitores que acessarem o corpo da matéria.
O Estadão faz uso de uma velha técnica de desinformação, retirada do manual do jornalismo de esgoto, que diz

“Se for impossível mentir, omita a verdade na manchete e mostre-a só no corpo da matéria. O efeito é quase o mesmo, pois grande parte do público, apesar de só ler a manchete, sai contando por você a mentira que você queria contar”.

Basta comparar a matéria da FOLHA aqui que coloca a filha de Serra e o próprio candidato como “vítimas”, com a matéria do ESTADAO, aqui para ver a má-fé de ambos, mas em especial, da FOLHA.

Segundo a Receita, a abertura foi feita a pedido de um homem, portando a autorização assinada, com firma reconhecida.


Falsificação: velha prática da direita e da sua imprensa.


Muito antes de Getúlio Vargas, os partidos de direita e famílias como os Marinho, os Frias, os Mesquita e outros donos dos maiores meios de comunicação, acostumaram-se a fabricar “cartas” e “dôssies” para justificar golpes militares e enganar a população.

Especialmente, nas vésperas das eleições.

A novidade é apenas o tempo que leva para a mentira ser descoberta.

Foi assim com a célebre “Carta Brandi”, uma montagem de Carlos Lacerda, um jornalista que iniciou a carreira cobrindo crimes sanguinolentos e que no dia das eleições de 3 de outubro de 1955,que elegeram o presidente Juscelino, leu pela televisão uma carta de um deputado provincial argentino que dava detalhes de uma pretensa revolta para implantar a “república sindicalista do Brasil”.

Segundo Lacerda, que mais tarde virou governador da Guanabara, a carta havia sido escrita por um deputado argentino aos seus comparsas no Brasil e provava que a “sangrenta revolução”seria executada através de um levante de operários, realizado com armas contrabandeadas do país vizinho.

Mas tudo fora uma armação da UDN ( como se chamava o DEM naquela época) e do Carlos Lacerda,

A tal Carta do deputado peronista Antonio Brandi era falsa, como ficou comprovado em um Inquérito Policial Militar realizado pelo Ministério do Exército, presidido pelo General Emilio Maurell Filho, como descreve Edmar Morel em “Confissões de Um Repórter”.

Um depoimento do próprio deputado Antonio Brandi, um picareta que confessou ter ganho dois mil pesos para escrever a tal carta, mostrou que foi o próprio Lacerda que foi lá no interior da Argentina, numa cidadezinha chamada Goya, na fronteira do Brasil com a Argentina e o Paraguai, produzir a tal carta com fotos e tudo.

Já na época, os golpistas e o “experto” Lacerda foram traídos por um pequeno detalhe: a máquina de escrever em que havia sido batida a tal “carta” tinha o “til” em separado, para usar sobre o “a” e sobre o “o”, como ocorre no português e no Brasil.

Ora, na Argentina e nos países de fala castelhana, só existe o “til” sobre o “n”, que é o “ñ” ( “enhe”)…

Lacerda havia levado uma máquina daqui do Brasil para escrever a carta na Argentina…e se deu mal nessa. O golpe não colou e JK foi eleito.

Os golpistas haviam superestimado o alcance da TV naquele tempo e deixado para “divulgar o plano dos sindicalistas” no dia das eleições. E afinal, nem todo mundo é bobo, como a direita sempre pensa.

Além do mais, essa não havia sido a única vez que golpistas tinham recorrido a “cartas secretas” e “dossiês” falsificados. O povo estava acostumado, como agora, com essas maluquices e pirotecnias da direita e seus jornais.

Já em 1921, duas cartas falsificadas, que teriam sido manuscritas, haviam sido publicada poucos dias antes das eleições pelo jornal “Correio da Manhã”, com grande destaque.

Elas continham pretensos insultos de Arthur Bernardes, então candidato, ao ex-presidente Marechal Hermes da Fonseca, presidente e aos militares, e ao candidato do governo, Nilo Peçanha, para prejudicar seu partido e indispô-lo com o Exército.

Mas Bernardes contratou peritos e provou na Justiça, que as cartas haviam sido falsificadas.

Outra vez um detalhe derrubou a tese do jornal e dos golpistas: os peritos mostraram que elas haviam sido escritas não por um, mas por dois falsários, chamados Jacinto Guimarães e Oldemar Lacerda e Bernardes era só um…

Em 1937, em outra empulhação, o “Plano Cohen”, um pretenso plano criminoso para os comunistas tomarem o poder, escrito na verdade pelo general Olímpio Mourão Filho, do serviço secreto do Exército, havia sido usada para justificar o golpe que criou a ditadura do Estado Novo.

No dia 30 de setembro, o general Goes Monteiro, chefe do estado maior, leu, na Voz do Brasil, no dia 30 de setembro de 1937, a denuncia sobre o “plano tenebroso” em que estudantes, operários e presos políticos libertados iriam seqüestrar e fuzilar imediatamente os ministros militares e civis, os presidentes da câmara e do senado, para implantar a “republica comunista” no Brasil, justificando uma ;época de repressão, censura, torturas e morte de opositores.

A fraude só foi descoberta oito anos mais tarde, em 1945, o próprio Goes Monteiro, reconheceu a fraude e pôs a culpa em Mourão Filho, que confessou ter escrito o documento a pedido do líder nazista brasileiro Plínio Salgado, apenas como uma simulação de como poderia ser um golpe comunista e ficou tudo por isso mesmo, nada tendo sofrido os falsários e impostores que tanto mal causaram ao Brasil.

O pior é que em 1964, o tal Mourão Filho foi um dos articuladores e executores do golpe militar de abril, que nos levou a 21 anos de ditadura, não só com censura, prisões, torturas e mortes, mas à dependência extrema, para tudo, do governo dos Estados Unidos da América. ,

Afinal, o golpista e falsário, em vez de ser punido e expulso das forças armadas como manda o regulamento, havia sido promovido a general e nomeado pelo próprio Jango comandante do IV Exército em Minas Gerais…

O fabricante de histórias Frias, José Serra, derrotado pela internet e por você.

Serra é um impostor, a começar pelo próprio diploma de economista, que ele nunca apresentou ao público, mas ostenta em seu currículo no TRE.

Tal como Lacerda e os demais golpistas, Serra acredita firmemente que o povo é burro.

Foi assim também com o “Diploma que Serra recebeu na sede da ONU” de “melhor ministro da saúde do mundo”, concedido por uma ONG corrupta sediada a poucos passos da sede do DEM em Curitiba.

Foi assim com o caso da Lunus, contra Roseana Sarney quando ela queria ser a anti-Lula em 2002, no lugar de Serra.

Foi assim com “o dossiê contra os gastos do cartão de FHC e da Dona Ruth”, vazado por um funcionário do gabinete do ex-governador tucano Álvaro Dias.

Foi assim no “dossiê dos aloprados”.

A especialidade de Serra agora é a de fabricar dossiês contra ele mesmo, para, com sua divulgação, fazer-se de vítima, como no caso do dossiê do sigilo.

Mas as coisas estão mudando, graças à internet e aos blogs, uma ferramenta ágil e acessível, que acabou com o monopólio dos jornalões.

Se você não sabia nada sobre o Plano Cohen, a Carta Brandi e as Cartas Falsas de Arthur Bernardes, agradeça às famílias Frias, Marinho, Mesquita e Civita, pois “eles” nunca falam nada sobre seus próprios crimes…

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Faça sua parte na divulgação da História do Brasil que os donos da grande mídia comercial, o falso economista Serra e o PSDB não querem que o nosso povo conheça.

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