segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tragédia no sul do estado com Policiais Militares.

Policial, mulher e criança morrem em acidente com viatura da PM no Sul de Santa Catarina

Veículo da Polícia Militar socorria menino que passava mal, quando bateu em um caminhão

Correção: Das 17h47min até as 19h20min, este site informou equivocadamente que dois policiais morreram no acidente. Na verdade, um policial, uma mulher e o filho dela morreram. O texto foi corrigido.





Três pessoas morreram em um acidente de trânsito na BR-101 em Laguna, no Sul de Santa Catarina, na tarde desta segunda-feira. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar (PM), uma viatura Blazer da PM de Imbituba teria batido em um caminhão-tanque em uma curva por volta das 16h30min.

A colisão foi no Km 308, no final do trecho duplicado. Segundo a PRF, chovia no momento do acidente. O veículo era ocupado por três policiais e também uma mulher e o filho dela, de cerca de 12 anos, que não tiveram as identidades confirmadas.

Conforme informações da PRF, a criança teria passado mal em Imbituba, e a viatura da polícia ajudou no socorro. No acidente, morreram o policial Roberto Carvalho de Sousa, a mulher e o menino.

Os outros dois policiais, Paulo César Figueiredo e Bertoni Soares Gonçalves, foram levados em estado grave para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão. O motorista do caminhão, não identificado, não teria se machucado.

Por conta da batida, formou-se um congestionamento de cerca de 10 quilômetros no sentido sul da BR-101.

DIARIO.COM.BR

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

100 ANOS DA REVOLTA DOS MARINHEIROS. OS PRAÇAS EM LUTA ONTEM E HOJE

A Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc) convida para evento:

100 ANOS DA REVOLTA DOS MARINHEIROS. OS PRAÇAS EM LUTA ONTEM E HOJE

* Palestra sobre “A Revolta dos Marinheiros” com o doutor em história, José Miguel Arias Neto.

*Debate com praças sobre as lutas hoje.

Segunda-feira, 22 de novembro de 2010. Horário: 09h00

LOCAL: Auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Realização: Aprasc
Apoio: Mandato do Deputado Estadual Sargento Amauri Soares

A Aprasc (Associação de Praças do Estado de Santa Catarina), com o apoio do mandato do Deputado Estadual Sargento Amauri Soares tem a honra de convidar a população civil, praças e oficiais de todas as armas, estudantes e trabalhadores a participarem da palestra e do debate em comemoração aos 100 ANOS DA REVOLTA DOS MARINHEIROS, mais conhecida como “Revolta da Chibata”.


O evento será 22 de novembro de 2010, às 09.00h, no Auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.
O evento tem por finalidade resgatar o fato histórico em que os marinheiros praças rebelaram-se contra os castigos físicos impostos a eles como forma de punição disciplinar na Marinha do Brasil.


A abordagem do tema, além de resgatar a história da luta dos trabalhadores militares do Brasil, busca relacionar a Revolta da Chibata à luta dos praças de Santa Catarina organizados em torno da Aprasc.

De 22 a 26 de novembro de 1910, os praças marinheiros, brasileiros, revoltados, subverteram para acabar com os castigos disciplinares impostos a eles, as chibatadas! Além de outras reivindicações.
Prenderam oficiais, se apossaram dos navios, armas e enviaram o seguinte manifesto ao presidente da República:

“ Rio de Janeiro, 22 de novembro de 1910. Ilmo. e Exmo. Sr. presidente da República Brasileira, Cumpre-nos, comunicar a V.Excia. como Chefe da Nação Brasileira: Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podendo mais suportar a escravidão na Marinha Brasileira, a falta de proteção que a Pátria nos dá; e até então não nos chegou; rompemos o negro véu, que nos cobria aos olhos do patriótico e enganado povo .Achando-se todos os navios em nosso poder, tendo a seu bordo prisioneiros todos os Oficiais, os quais, tem sido os causadores da Marinha Brasileira não ser grandiosa, porque durante vinte anos de República ainda não foi bastante para tratar-nos como cidadãos fardados em defesa da Pátria, mandamos esta honrada mensagem para que V. Excia. faça os Marinheiros Brasileiros p ossuirmos os direitos sagrados que as leis da República nos facilita, acabando com a desordem e nos dando outros gozos que venham engrandecer a Marinha Brasileira; bem assim como: retirar os oficiais incompetentes e indignos de servir a Nação Brasileira. Reformar o Código Imoral e Vergonhoso que nos rege, a fim de que desapareça a chibata, o bolo, e outros castigos semelhantes; aumentar o soldo pelos últimos planos do ilustre Senador José Carlos de Carvalho, educar os marinheiros que não tem competência para vestir a orgulhosa farda, mandar por em vigor a tabela de serviço diário, que a acompanha. Tem V.Excia. o prazo de 12 horas, para mandar-nos a resposta satisfatória, sob pena de ver a Pátria aniquilada. Bordo do Encouraçado São Paulo, em 22 de novembro de 1910. Nota: Não poderá ser interrompida a ida e volta do mensageiro.- Marinheiros”.

João Cândido liderou o movimento dos praças marinheiros de 1910.

Nasceu em 24 de Junho de 1880, na então Província (hoje Estado) do Rio Grande do Sul, no município de Encruzilhada (hoje Encruzilhada do Sul), na fazenda Coxilha Bonita que ficava no vilarejo Dom Feliciano - o quinto distrito do Município Encruzilhada, que havia sido distrito de Rio Pardo até 1849. Filho dos ex-escravos João Felisberto Cândido e Inácia Felisberto, apresentou-se em 1894 na Companhia de Artífices Militares e Menores Aprendizes no Arsenal de Guerra de Porto Alegre[1] com uma recomendação de atenção especial, escrita por um velho amigo e protetor de Rio Pardo, o então capitão-de-fragata Alexandrino de Alencar, que assim o encaminhava àquela escola. Em 1895 conseguiu transferência para a Escola de Aprendizes de Porto Alegre, e em dezembro do mesmo ano, para a Marinha do Brasil, na capital, a cidade do Rio de Janeiro. No dia 22 de novembro de 1910, João Cândido deu início ao levante, assumindo o comando do Minas Gerais, pleiteando a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra brasileira, além de melhores condições de trabalho. Foi designado à época, pela imprensa, como Almirante Negro. Por quatro dias, os navios de guerra Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro apontaram os seus canhões para a Capital Federal. No ultimato dirigido ao Presidente Hermes da Fonseca, os revoltosos declararam: "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira". A rebelião terminou com o compromisso do governo federal em acabar com o emprego da chibata na Marinha e de conceder anistia aos revoltosos. Entretanto, no dia seguinte ao desarmamento dos navios rebelados, o governo promulgou em 28 de novembro um decreto permitindo a expulsão de marinheiros que representassem risco, o que era um nítida quebra de palavra, uma traição do texto da lei de anistia aprovada no dia 25 pelo Senado da República e sancionada pelo presidente Hermes da Fonseca. Alguns marinheiros começaram a ser afastados da Marinha, aparentemente em comum acordo, para o bem de todos, outros foram presos e morreram sufocados na prisão.

Fonte: Wikpédia

Sobre o palestrante:

Quem dará a palestra sobre a “Revolta dos Marinheiros” é o Professor Doutor em História pela USP, José Miguel Arias Neto. Sua tese de doutorado é justamente “Em busca da cidadania: praças da Armada Nacional, 1867-1910”.
Possui graduação em Historia pela Universidade Estadual de Londrina (1986), mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo (1993) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é membro de comissão - Tribunal Regional do Trabalho da 9º Região, pesquisador associado do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas, pesquisador associado ao Laboratório de Estudos sobre Intolerância da Universidade de São Paulo e professor associado da Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Império, atuando principalmente nos seguintes temas: História, História Política/ com ênfase em História Política do Império e dos anos iniciais da República Brasileira, Ciência e Filosofia Política Contemporânea.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Criminosos criam o PGC(Primeiro Grupo Catarinense). E agora?

A recente onda de assaltos e furtos que assustou a so ciedade na Grande Florianópolis não foi ao acaso. Foi or questrada. A ordem partiu de dentro da penitenciária de São Pedro de Alcântara pelos líderes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), organização criminosa que nasceu nas entranhas do sistema carcerário de SC. O objetivo era responder ao crescente cerco da polícia ao tráfico de drogas na região. Em entrevista exclusiva ao Diário Cata rinense, o secretário de Segurança Pública, André Men des da Silveira, admite, pela primeira vez, a existência do grupo organizado no Estado.

Ressalta que este tipo de ação é uma tentativa deses perada de capitalizar a organização, que a facção testaria sofrendo vários golpes pela ação policial. Aos 42 anos, casado também com uma delegada de Polícia, e à fren te da secretaria desde abril, Mendes aposta numa única estratégia para vencer o crime organizado com base nos seus 24 anos de experiência: inteligência. A conversa foi gravada no gabinete do secretário, na presença de dois assessores do governo. Antes de falar sobre o PGC, Men des conversou com o governador Leonel Pavan.

Assista ao vídeo do secretário no link abaixo.

http://wp.clicrbs.com.br/visor/2010/11/10/ordem-para-onda-de-assaltos-partiu-de-dentro-da-cadeia-segundo-secretario-de-seguranca/?topo=67,2,18,,,67

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Policiais Militares lançam livro sobre Segurança Publica.

Mais uma prova daquilo que temos dito, ou seja, que os Praças de hoje não são mais aqueles da guerra do Paraguai (exemplo muito bem colocado pelo nosso Dep. Estadual e Presidente da Aprasc, Sgt Amauri Soares).

Atualmente temos profissionais Praças com grande conhecimento intelectual e este cabedal de conhecimento torna-se mais significativo ainda visto que se soma a esta modalidade, o conhecimento empírico, ou seja, aquele do dia-a-dia, aquele alicerçado nas lutas diárias em prol da segurança pública da comunidade. Poucas categorias conseguem somar estas duas modalidades de conhecimento, o que naturalmente redunda em uma maior qualidade em prol da segurança pública como um todo.

O fato lamentável é que infelizmente alguns ainda insistem em tratar os Praças, em seu conjunto, como meros cumpridores de ordens ou em outras palavras, meros indivíduos, que a despeito de toda esta bagagem cultural não podem sequer pensar ou opinar acerca dos problemas que envolvem não só a segurança púbica, mas a sociedade como um todo.

Os Sargentos da Policia Militar de Santa Catarina, Jadir Vieira e Alaor Antonio Bittencourt acabam de concluir os trabalhos de elaboração de seu livro o qual terá seu lançamento oficial no próximo dia 23/10/2010 às 10:00h na loja Tatical que fica ao lado do 7º BPM e convidam todos os Praças e demais interessados no tema a participarem deste evento.

Esta é mais uma prova inequívoca que somos tão capazes quanto qualquer outra pessoa e não podemos nos intimidar por conta de lógicas retrógradas e ultrapassadas.

Boa sorte aos Sargentos Jadir e Bittencourt com seu livro e que este possa ser mais um instrumento de consulta para que todos possam vislumbrar as mudanças na segurança pública, tão necessárias atualmente, além é claro de uma forma de fazer com que aqueles que detêm o poder, sejam nas instituições militares ou mesmo no conjunto da classe política catarinense possam superar a lógica, ainda vigente por parte de alguns, de que os praças são apenas meros serviçais a serviço de alguns e não do conjunto da sociedade.

A propósito, os mesmos mantêm um blog com informações acerca do livro e dados estatísticos sobre a segurança pública que vale a pena conferir.




Mais informações: