quinta-feira, 29 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Advogado do RJ é preso tentando furtar caminhão da polícia

Homem teria reagido à prisão e brigado com policial na cabeceira insular das pontes
Foi solto na tarde desta quinta-feira o advogado de 37 anos autuado em flagrante por desacato a autoridade e tentativa de furto de um caminhão-guincho da Polícia Militar (PM) em Florianópolis.

O suspeito, nascido em São Gonçalo (RJ), foi detido por volta das 3h desta quinta-feira, segundo a PM, quando tentava furtar o caminhão-guincho da corporação que fica estacionado na cabeceira insular das pontes, na Capital.

Ao ser abordado por um policial que observava a movimentação, o homem teria reagido à prisão. O policial precisou usar a força para deter o suspeito, que teve escoriações e um ferimento na cabeça.

Ele foi encaminhado à Central de Polícia. Em depoimento à Polícia Civil, o advogado disse que não lembrava de nada.

— Ele estava sob efeito de bebida alcoólica e não se lembra como foi parar lá — explicou o presidente da Comissão de Assuntos Prisionais da Ordem dos Advogados do Brasil, Francisco Ferreira.

Francisco afirma que houve excesso na ação policial e entrou com pedido para libertar o colega:

— Ele não tem antecedentes e tem residência fixa. Sem contar que ele certamente não queria furtar o veículo — diz Francisco.

O suspeito mora no Rio de Janeiro, estava a trabalho em Florianópolis e hospedado em um hotel do Centro da cidade.

O comandante do 4º Batalhão da PM na Capital, tenente-coronel Newton Ramlow, afirma que o policial também ficou ferido na briga e passou por exame de corpo delito:

— Ele (o suspeito) estava alucinado. Agora vem um advogado e diz que ele foi agredido. A polícia está sem guincho. Se der um acidente na ponte, não temos nem como retirar o veículo envolvido — desabafou o comandante.

Assista à reportagem no site da RBS TV"

Fonte: www.clicrbs.com.br

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PRAÇAS DE SANTA CATARINA ENFRENTAM VIOLÊNCIA DO ESTADO


Aos lutadores e às lutadoras do povo,

Não é demais relatar que a sanha vingativa dos altos escalões da Polícia Militar, sob as ordens do governador Luiz Henrique da Silveira, já levou à exclusão dos quadros da PM oito praças. Outras dezenas de companheiros estão sendo julgados por Conselho de Disciplina, e podem a qualquer momento ser excluídos. Centenas têm sido punidos com diversas penas, entre elas, detenção e até 30 dias de prisão, mesmo na esfera administrativa. Isso porque os processos vão ainda entrar na Justiça Militar, quando um juiz togado e cinco juízes militares julgarão aqueles que realizaram o movimento reivindicatório do final de 2008. Pela experiência histórica, não podemos esperar sensatez por parte da “Justiça” Militar.

A exclusão de um policial militar é mais que uma demissão, pois esse ato representa uma mácula inimaginável a quem ingressou na corporação por concurso público, a maioria há mais de 20 anos. A exclusão representa a perda de referência, crises emocionais inimagináveis, desarranjos familiares, falta de chão onde se firmar para redefinir um horizonte possível de vida. Já tivemos tentativas de suicídio e muitos estão em tratamento.

Na Justiça comum, não temos tido melhor sorte. Dos oito até então excluídos, apenas um recebeu liminar favorável ao retorno à profissão. O desembargador o reintegrou duas vezes, mas o comandante geral da PM, coronel Eliésio Rodrigues, o excluiu três vezes. E ficou por isso mesmo. Estamos atravessando um mar revolto jamais imaginado. É a maior onda de punições já havida na Polícia Militar catarinense.

O objetivo da cúpula da PM, da maioria dos oficiais, não é apenas punir alguns, só para “dar o exemplo”. Estão trabalhando para punir severamente centenas, escolhendo as principais lideranças em cada região, mesmo quando tecnicamente não teriam motivo nem mesmo pelos nossos draconianos regulamentos. O objetivo é aniquilar a APRASC e tudo que ela representa em termos de organização de uma consciência coletiva e autônoma da categoria.

O Estado, em suas diversas instituições, quer o controle absoluto sobre aqueles servidores cuja missão, na ideologia dominante, é realizar o controle social dos pobres e dos movimentos populares organizados. Só quem está condicionado a obedecer cegamente é capaz de massacrar seu próprio irmão. Por isso, não temos encontrado a guarida necessária em nenhuma das instâncias de poder e em nenhuma das instituições do Estado. Organizar os praças de forma autônoma, e construir uma consciência de serviço público de segurança em benefício da população, atenta contra os objetivos pretendidos pela classe dominante e por todos os seus representantes dentro do aparato do Estado: a defesa da ordem! Internamente, quando os praças reivindicam salário e dignidade, são acusados de inimigos da ordem. Esse é o dilema que temos atravessado.

Precisamos de apoio! E a forma de nos apoiar é denunciar as arbitrariedades em todos os espaços possíveis. Nossos algozes diretos são os oficiais que compõe a atual cúpula da PM e o governador Luiz Henrique. Mas têm também aqueles que poderiam mudar esse quadro, mas preferem calar, por conveniência política ou por aceitação dos fatos como estão, como se fosse natural policiais honestos serem presos e excluídos por terem reivindicado. Precisamos sobreviver porque nossas causas são legítimas e humanitárias, e solidariedade de classe não se deve colocar em primeiro plano a ideologia ou o grupo político a que se pertence.

No mês de novembro, teremos eleição para a diretoria da APRASC. Se conseguirmos sair bem desse processo, a luta seguirá, por justiça interna e por uma nova concepção de segurança pública. Se nos sairmos mal, os praças estarão recolhidos aos fundos dos quartéis, às masmorras, à loucura, e a segurança pública vai continuar sendo instrumento de repressão. Temos esperança na vitória, e vamos construí-la com a resistência da nossa gente e com o apoio de todo o povo consciente da nossa sociedade.

São José, outubro e novembro de 2009.

Sargento Amauri Soares

Candidato a presidente da APRASC

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Preso supeito de matar o Cb Coelho.

Suspeito de matar policial a tiros em São José é preso em Joinville

Polícia descobriu esconderijo de jovem de 25 anos após receber denúncia anônima

Atualizada às 10h39min

Policiais da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) apresentaram, no início da manhã desta quinta-feira, em Florianópolis, o jovem de 25 anos suspeito de matar a tiros o policial militar Paulo Roberto Coelho, 51 anos, em setembro.
O rapaz foi preso nesta madrugada no bairro Vila Nova, em Joinville. Ele estava na casa de um amigo, que teria dado dado abrigo ao suspeito.
Segundo a polícia, investigadores receberam denúncia anônima, na noite de quarta-feira, que revelou o esconderijo do rapaz.
Para entrar na casa, policiais do grupo especial utilizaram explosivo para destruir a porta de entrada, de acordo com o delegado Alexandre Carvalho de Oliveira.
Após a prisão, o suspeito do crime e o homem que o abrigava em casa, foram levados para a sede da Deic na Capital.

Como foi

O crime aconteceu em 18 de setembro. A vítima foi atingida quando perseguia dois suspeitos, em uma motocicleta, após a dupla ter assaltado uma lotérica no bairro Areias em São José, na região de Florianópolis.
Paulo Roberto Coelho avistou os suspeitos na moto e os seguiu na viatura policial que estava. Na fuga, os bandidos pararam a moto. Quando o Coelho tentou descer do automóvel para abordá-los, foi atingido por tiros.
Os assaltantes fugiram em seguida. O militar chegou a ser socorrido e levado ao hospital Regional, mas morreu seis horas depois. Ele se aposentaria em 2010.
Três dias após o assassinato, a moto utilizada pelos suspeitos foi encontrada abandonada no Morro do Pedregal, nas proximidades de onde ocorreu o crime.
No mesmo dia, um rapaz de 23 anos suspeito de participação no crime acabou preso. Ele confessou que participou do crime, mas negou ter atirado na vítima. Disse que dirigia a moto e que o comparsa teria assassinado o policial.

DIARIO.COM.BR

Caynã Dias de Oliveira

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

6º Enerp elege nova diretoria e traça ações em defesa da PEC-300 e desmilitarização

O VI Encontro Nacional de Entidades Representativas dos Praças (Enerp), realizado em Fortaleza (CE), elegeu a nova diretoria da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra) e traçou as políticas para defesa dos interesses da categoria no país, em especial, a sustentação à Proposta de Emenda à Constituição 300/08. A PEC prevê equiparação salarial de militares de todos os estados à remuneração paga no Distrito Federal. A idéia da Anaspra é tornar os salários dos praças do DF uma espécie de piso salarial nacional, a exemplo dos professores.

Os presidentes da APRASC, sargento Amauri Soares e sargentoManoel João da Costa (J. Costa), foram eleitos diretorParlamentar e diretor da Regional Sul, respectivamente. Estiveram representados praças de 26 estados do país e do Distrito Federal. O coordenador de Perícia Forense do Departamento de Políticas, Programas e Projeto, Edson Wagner de Sousa Barroso, representou o governo federal e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

O presidente da Associação de Praças de Minas Gerais, subtenente Luiz Gonzaga Ribeiro, foi reeleito como secretário-executivo da Anaspra e teve o nome confirmado como membro do Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp), criado a partir da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg).

A primeira reunião do Conasp será realizada nos dias 14 e 15 de outubro, quando vão ser discutidos os encaminhamentos dos princípios e diretrizes definidos na 1ª Conseg. O representante da Anaspra vai trabalhar para colocar em pauta a desmilitarização.

Os diretores eleitos da Anaspra assumiram o compromisso de acompanhar a tramitação da PEC-300 e a proposta de desmilitarização, e mobilizar a categoria nos Estados. O presidente eleito e o secretário-executivo vão ficar responsáveis de acompanhar a PEC mais de perto, em Brasília.

Em Santa Catarina, a APRASC e o gabinete do deputado Sargento Soares vão convidar a comissão especial da Câmara dos Deputados para realizar uma audiência pública no Estado a fim de discutir a PEC-300, esclarecendo dúvidas e apresentando sugestões. No dia 16 de setembro, o deputado dos praças catarinenses esteve na Capital Federal e se reuniu com o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), autor da PEC.

Diretoria eleita para o biênio 2009/2011

Presidente: Sidney da Silva Patrício - DF
1º Vice-Presidente: Manoel Aragão da Silva - TO
2º Vice-Presidente: Pedro Queiroz da Silva - CE
Secretario-Executivo: Luiz Gonzaga Ribeiro - MG
Diretor Financeiro: Wagner Simas Filho - AL
Diretor de Intercâmbio: Anderson Pereira Araújo - SE
Diretor de Formação: Deonildo José Gonçalves Gomes - PA
Diretor de Mobilização: Silvério Palmeira - SE
Diretor Parlamentar: Amauri Soares - SC
Diretor de Imprensa: Rodrigo Maribondo do Nascimento - RN
Coordenação Jurídica:
Héder Martins de Oliveira - MG
Jean Ramalho Andrade - ES
Renilson Bezerra dos Santos - PE
João Carlos Goulart Domingues - RS
Conselho Fiscal:
Presidente: Gesson Silva Guimarães- MA
Membros:
Alexandre da Silva Prado - SE
Marco Prisco Machado - BA
José Grijalma Farias Rodrigues - DF
Eliabe Marques da Silva - RN
Diretores Regional:
Sul: Manoel João da Costa - SC
Sudeste: Carlos Roberto Caetano - ES
Norte: Francisco dos Santos Sampaio - RO
Nordeste: Jeoás Nascimento dos Santos - RN
Centro Oeste: José Florêncio de Melo Irmão - MS

Com informações da Aspra/MG e ACSMC
Fonte:

Moção de repúdio contra Comandante da PMSC

Delegados criticam comandante da PM

Policiais divulgaram moção de repúdio contra discurso do coronel Eliésio Rodrigues durante cerimôniaOs delegados de Santa Catarina divulgaram ontem uma moção de repúdio em que classificaram como descabido e rancoroso um discurso do comandante da Polícia Militar, coronel Eliésio Rodrigues, em 17 de setembro. O coronel afirmou que não existem motivos para a reação porque não houve nenhuma ofensa.

As declarações que causaram a briga ocorreram durante uma cerimônia do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos da PM. O secretário da Segurança Público, Ronaldo Benedet, estava no local.

A presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol), Sonêa Maria Ventura Neves, disse que o coronel Eliésio aproveitou um evento da PM para atacar outra categoria. De acordo com ela, Eliésio se dirigia à Polícia Civil como “outra instituição” durante o discurso.

Sonêa considerou as declarações lamentáveis e afirmou que não são compatíveis com a posição ocupada pelo comandante. A presidente da Adepol reclamou o fato de o coronel dizer à tropa que líderes são aqueles que não deixam passar uma lei obrigando a chamar delegados de excelência. Por trás da declaração, está uma proposta que tramita no Congresso Nacional que torna a função de delegado uma carreira jurídica.

Projeto seria causa do descontentamento

Sonêa afirmou que o discurso pode causar animosidade no convívio entre as corporações e declarou que o problema não foi criado pelos delegados. O coronel garantiu que não haverá complicações na atuação das duas corporações. Sobre o projeto que torna delegado uma carreira jurídica, o comandante da PM disse que na cerimônia não afirmou discordar da possibilidade de se dirigir a um delegado como excelência. O coronel Eliésio ressaltou que o secretário da Segurança Pública estava no evento e não fez qualquer reparo sobre o discurso. Garantiu que proferiu somente palavras que elevam o moral da tropa e recuperam a reputação da PM. Alegou, ainda, que tem um título de amigo da Polícia Civil.

Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria da Segurança Pública informou que não recebeu a moção de repúdio. O delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Eskudlark, afirmou que não tomou conhecimento do discurso de Eliésio. Ele ressaltou que defende o respeito entre as corporações.

felipe.pereira@diario.com.br

FELIPE PEREIRAM

Fonte: